Transbordou-se.
O colibri de cinza e branco
Preso fere o seu nítido carisma
Deixando sua poesia adoecer
Salpica ao vento suas arruaças.
Para e canta uma dor e outra
Arrastando-a para a solidão
Sobre o azar que ali transbordou-se
Agindo para alegrar seu Senhor.
No entanto de um galho qualquer
Mas longe, a chuva vem alarmante
Surge lindo e menos inimigo.
Atingindo sua goela recôndita
Fazendo-o confiar em si mesmo
E o tácito que de si transbordou-se.