Quem sabe um dia alguma coisa valha.
Não quero,não desejo e nem almejo,
por Deus e por tudo que escrevo,
que qualquer coisa tenha fins trágicos.
Longe de mim tal ansejo.
Se possível um toque mágico,
de maneira essencial estratégica
na lógica visão fraternal do verbo amar,
ponto básico.
O tempo dominante jamais espera,
arrasa,contamina,separa...
E quando estas frases tornarem-se velhas
em meras páginas mofadas e amarelas,
talvez um dia alguma coisa valha...
Talvez...Talvez algum dia,num século distante,numa outra era.
Quando consumado o terror e pesadelo da ambição humana
em forma de poderio bélico.
E o egoísmo,a intolerância,as nefastas substâncias sejam aniquiladas
de um jeito drástico.
A fome superada por banquetes fantásticos.
A paz tão abstrata,finalmente firme e sólida.
E tudo e todos tribulantes desta pequena nave mãe de nome terra,
finalmente tenham um sentido,razão benéfica,
harmoniosa e pacífica num ponto básico:
A vida.