(NO OUTRORA TEMPO DA ESPERANÇA!)

(NO OUTRORA TEMPO DA ESPERANÇA!)

No outrora tempo da esperança, sempre que me é permitido eu caminho livre entre as belas planícies, feliz eu fico vendo os gorjeios dos soberbos passaredos nas frondosas copas das arvores. Seus maviosos cânticos deixavam-me inebriado de incontida paz. Nobres sentimentos intrinsicamente deleitam meus pensamentos. Calmo eu observo os sentimentos expostos candidamente pela nossa mãe natureza, nesse elevo plácido meu espirito sente-se livre e arrebatado de aspirações nobres. Revejo belos rios, calmos de aguas cristalinas deslizando em direção da magna floresta imponente. Seus lindos cardumes de variantes matizes nadam suavemente nos arrebóis plangentes das margens sussurrantes. Bandos de esplendidas borboletas, calmas revoam acima das lúdicas e perfumadas flores. Inesperadamente olho límpido azul celeste, e o afável alazão prateado da bondade como suas magnificas asas alvas revoa abaixo de um belo arco íris trigueiro, envolvido por esparsas nuvens tranquilas que preguiçosamente vão deslizando entre os lumes do sol. Outra grata surpresa é um suave zéfiro que mansamente começa deslizar com suas afetuosas canções por sobre todos os habitantes daquele paradigma planície acobertada por solenes aspirações divinas, que ainda permanece oculta da maioria dos seres humanos que fazem parte da atual multidão ingrata. Que anseia tão-somente em destruir as incontáveis belezas que nos oferecem há silenciosa, mas meiga mãe natureza. Por isto, é que eu nos momentos aflitivos que se encontra nossa mãe natureza, é que busco meus refrigérios no outrora tempo da esperança!

AA. -------- J. ------- C. -------- DE. -------- MENDONÇA.

DATA. --------- 09. -------- 01. -------- 2017.

HORAS. --------- DEZESSETE HORAS E TRINTA MINUTOS.

Maroty
Enviado por Maroty em 09/01/2017
Código do texto: T5876927
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