Revoada
Porquê te deixaste ficar,pássaro retido
Assim serenamente esquecido
Do livre arbítrio que pensaste ter conseguido
Nos recônditos de uma virtude
Trapaceando a solitude?
Em breve passará um vento
Subitamente sem marcar tempo
Deslizes nas asas puras deste momento
No voar mais alto deste céu nevoento!
Assim no encontro de tua essência
Voejes, mesmo nas incertezas de tantas reticências
Deslizes! No ruflar mais elevado de teu acalento!