Celuve.

Um homem sobe a via, onde uma multidão se aglomera para vê-lo.

Multidão esta que outrora o saudava dizendo: Herói, herói;

Mas agora diz: Criminoso, criminoso.

Multidão que espera ansiosa por um espetáculo de crueldade,

Orquestrada por homens mesquinhos e mentirosos; Homens;

Homicidas e invejosos da justiça deste que a via sobe.

Sobe... A uma altura imensurável, Tão grande que o sol em vergonha,

deixa de mostrar sua luz e a lua em desespero esconde-se. A multidão

em delírio grita: Celuve, celuve.

É crucifique, crucifique! Este homem? Cristo.

André Bissiati.

Bissiati
Enviado por Bissiati em 26/12/2016
Código do texto: T5863803
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