<<Vida do pobre >>
O pobre só vive apertado
Sempre faz o que não gosta.
Quando entra no mercado
Só consegue levar amostra!
Levantar é na madruga
Se virar e não ter vez
O salário uma merréca
Acaba bem antes do mes
Na marmita vai um ovo
feijão puro e macarrão.
Amanhã tudo de novo
E comer sem reclamação.
Se um dia chega atrasado
Tem cara feia do patrão
Se reclamar ta desempregado
Fazer bico é a solução.
Trabalha muito e ganha pouco
Se esforçar tanto, pra quê?
Dá duro que nem um louco
Sem nunca sair do SPC.
As crianças passam de ano
Aprovam até quem n'freqüente
Depois entram só pelo cano
Ensinar é passar para frente!
Para comprar só no fiado
Ou se estiver na promoção
Não pode carnê d' crediário
Tem que ter grana na mão.
No labirinto da sua vida
Procura viver sem mágoa
Pra encontrar uma saida
Dá nó até em pingo d'agua
E assim o pobre coitado
Leva a vida como pode
Se tropeça e cai sentado
Levanta e a poeira sacode
Vai vivendo de teimoso
Se defende nessa briga
Quando não sai vitorioso
Ele empurra com a barriga
Quando termina a semana
Todos vão fazer vaquinha
É samba, churrasco e cana
Futebol e muita cervejinha.
Só não perde sua esperança
De melhorar a vida dos seus
Quem espera sempre alcança
Larga tudo nas mãos de Deus!
A vingança está no ( Sonho do pobre )
O pobre só vive apertado
Sempre faz o que não gosta.
Quando entra no mercado
Só consegue levar amostra!
Levantar é na madruga
Se virar e não ter vez
O salário uma merréca
Acaba bem antes do mes
Na marmita vai um ovo
feijão puro e macarrão.
Amanhã tudo de novo
E comer sem reclamação.
Se um dia chega atrasado
Tem cara feia do patrão
Se reclamar ta desempregado
Fazer bico é a solução.
Trabalha muito e ganha pouco
Se esforçar tanto, pra quê?
Dá duro que nem um louco
Sem nunca sair do SPC.
As crianças passam de ano
Aprovam até quem n'freqüente
Depois entram só pelo cano
Ensinar é passar para frente!
Para comprar só no fiado
Ou se estiver na promoção
Não pode carnê d' crediário
Tem que ter grana na mão.
No labirinto da sua vida
Procura viver sem mágoa
Pra encontrar uma saida
Dá nó até em pingo d'agua
E assim o pobre coitado
Leva a vida como pode
Se tropeça e cai sentado
Levanta e a poeira sacode
Vai vivendo de teimoso
Se defende nessa briga
Quando não sai vitorioso
Ele empurra com a barriga
Quando termina a semana
Todos vão fazer vaquinha
É samba, churrasco e cana
Futebol e muita cervejinha.
Só não perde sua esperança
De melhorar a vida dos seus
Quem espera sempre alcança
Larga tudo nas mãos de Deus!
A vingança está no ( Sonho do pobre )