O NÁUFRAGO
Ele conduzia seu barco
Penosamente, à fúria das águas.
Mas um coral quebrou o casco
E ele tão longe de casa...
Perdido, num oceano furioso
Agarrou-se aos escombros e entregou
Sua sorte à Deus todo poderoso,
E assim, por dias ele navegou...
Quando já se via sem esperanças,
A fome e a sede o castigava
E o fim, ele passou a esperá-lo.
Ouviu um grito de uma criança
Seria o céu? Lá já estava?
Mas era um barco que estava a salvá-lo.