SEM GRAVURAS
Hoje, meu aceno é estático,
sem gravuras, porém amigo,
com a meiguice dum sentir iluminado,
no entanto, nada sofrido...
Inúteis são as pontes,
quando transbordam os abismos,
nelas, próximas ou distantes,
suas margens isolam o egoísmo...
Bem sei, bem sabes,
até lá, estarás comigo,
após, estarei contigo,
depois, buscarei meu abrigo...
Então, agonias passarão,
até rumou o poeta-passarinho,
eu também, rumando passarei,
e assim, rumarei meu caminho...
* * *
Luís Carlos Facuri
"QUANDO ME LIBERTO, ENFIM,
DESCUBRO QUE NADA RESTOU...
TOMARA FIQUE DE MIM,
AO MENOS UM VERSO, O VERSO QUE SOU"...
(Facuri)
Visitem as páginas da
"CÔRTE DE GOROBIXABA"
Este lugar existe;
está aqui no Recanto
e em nossos corações!
(lugar de gente feliz)
SELO REAL
Luisenko Facurinsky
Ministro do Silêncio do Reino de Gorobixaba
< No Silêncio estão contidas todas as respostas que buscamos;
até para o "nada". >
Amados poetas e poetisas:
suas INTERAÇÕES abrilhantam esta página
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com carinho, agradeço antecipadamente,
fiquem à vontade!
***
...e, ainda que SEM GRAVURAS,
vindo aquilatar esta singela página,
minha adorada
* Z U L E I K A D O S R E I S *
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mestra poetisa e autora,
com seu peculiar carinho e talento,
escrevendo em interação:
Invento uma ponte protetora
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(POETRIX)
Invento uma ponte protetora
ponte sobre abismos.
Que haja e aja um Deus!
I I
escrevo algo sob o império da emoção
e uma emoção é também uma espécie de rio sem margens,
transbordante, a seu modo, como o que descreves.
não sei se isso seja algo como interação,
esse rio sem margens da minha/nossa emoção.
sei que me tocam fundo despedidas/permanências
de uma jornada sem fins e sem começos,
esse aceno que se queda em ti e em mim,
esse nós que criamos,
esse nós que vivemos. amigo meu,
tão grande e fundo, que belo o que escreveste,
que belo e fundo e mais não sei que diga,
caro, caríssimo, neste centro de madrugada
em que não se dorme...
em que não se dorme...
beijos. zu.
I I I
E, em especial ao dia 22 de Novembro:
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Ave... Ave!
Porque existes
Porque és
Sinto-me e me sei
Viva
Paradoxalmente
Viva
A coabitar
Com as tantas mortes
Que me habitam
Porque existes
Porque és
Ternura-viva
Ternura não-metáfora
Ternura mãos e braços
Olhar e boca...
Ternura metáfora nunca
Tu, para quem existo
Tu, para quem eu sou.
Quando te urgirem partidas
Tua amiga em mim compreenderá
Porque existes
Porque és
Também nas partidas
Anunciadas
Sol da tua noite
Lua do teu dia
Aprendizados meus
Aprendizados novos
Mais esses necessários...
Porque existes
Porque és
Compreenderei
Como compreenderias
Se fosses tu a precisar ficar
Se fosse eu a precisar partir
essas partidas com suas voltas...
com tuas voltas...
Neste enquanto
Estamos
- Na vida
O que há senão o enquanto?
Viva-se o dia
Nas vidas de cada dia.
Ave, voa!
Voa, todos os voos que te caibam
Neste agora.
Voa os voos todos
Que te pertencem.
Voa os voos todos
Que no tempo preciso dos tempos
Te haverão de pertencer.
Zuleika dos Reis
Querida
Poetisa
* I O L A N D A P I N H E I R O *
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E na solidão de uma caixa
nenhuma carta que venha do correio
nenhum e-mail...
uma ponte sem pés que não encaixa;
uma vida sem notícia de tal parte
poesia que aguarde cor e arte
na ponte que leva a lugar algum
dor em comum.
Iolanda Pinheiro
Querido Poeta
Mestre das trovas
irreverentes
* P a u l o M i r a n d a *
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Quintanice premonitória
ou mero rito de passagem?
Caro Sultão essa sua história
passará de nossa imagem...?
Adorada Poetisa
sonetista:
* S o n y a A z e v e d o *
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Ah! As pontes! Arcos de esperança
Sobre infindos e profundos abismos...
Cruzá-los traz à alma muitos sismos,
Mas ao final do rumo, a bonança.
Maravilhoso poema.
Luz e paz. Beijo no coração
Sonya
Nossa (minha) amada
pensadora carioca...
* C r i s t i n a G a s p a r *
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Em preto e branco
Sem gravuras
Nas fotos veladas
Ou nas letras escuras
Em brancas nuvens
Ou nos descaminhos
Ainda assim voa o passarinho
No rito de passagem
E nas vielas da mente onde te escondes
Ainda assim voa o passarinho
Branco vazio de cores
Recebendo doses de amor em versos
Embora com o pensamento transverso
Ainda assim voa o passarinho
Por onde andares nos teus passares
No desafio das calçadas
Ou no abrigo do ninho
Ainda assim voa o passarinho
Em todos os recantos onde marcas deixastes
Teu perfume espalhado ficou
Como migalhas de pão que mostram caminhos
Selados os laços estão para a posteridade
E por onde estiveres e amigos passarem
Ainda voará o passarinho...
Passarinhando por aqui
Abro os braços como um ninho vizinho
Então nos teus voares
Por todos o lugares por onde pousares
Lembra-te sempre
Por onde fores ganhes ares
E ao voltares
Volte pro ninho amado passarinho
Em branco e preto ou em cores
A luz de fraternos amores te guia
Amizade tenho por ti em penhores
Voa voa volte vivo passarinho...
- Amigo querido do pé de vento,
me traga a alegria da tua nobre Côrte,
pra clarear também a minha estrada,
abraços fraternos, fique com Deus,
I I
Sem gravuras ou estrela na ponta da árvore
Sem badalar de sinos ou um gordinho velho de barba branca
Sem cores ou com todas as cores misturadas
Envio meus votos de amizade
Meus votos de muita saúde
Meus votos de todas as energias positivas existentes no Universo
Toda paz e harmonia
Que todos os seus poros e neurônios se reconfigurem
Que você se redescubra em alegria
Que nunca me esqueça
Tenha um lindo Natal junto aos seus
Um beijo fraterno dentro de seu coração
Volte impávido
Ávido
Amplo
Inteiro
Todo
Deus proteja você
Alegria e lírios
Lavanda e colibris
Sempre aqui
Cris
Querido Poeta amigo
* George Gimenes *
*
Abismo de almas
Gritante, real
Dor esmagadora
Quem dera um final
Que nunca se chega
Porém, quem se achega
Se aquieta, afinal.
I I
(Ou talvez melhor, assim, nesta décima):
Abismo de almas
Dor esmagadora
Como se não fora
Despeito da calma
A vida espalma
Gritante, real
Quem dera um final
Que nunca se chega
Porém, quem se achega
Se aquieta, afinal.
- Um grande abraço, caro Facuri!...
Poetisa Querida
* L e t i R i b e i r o *
*
- Como vai meu querido e saudoso amigo...
A espera sufoca e traz agonia
Dias turvos vivo em confusão,
meu leito molhado de lágrimas estão.
Nada restou do tempo de uma ilusão.
Deixaste-me sem uma só palavra
E lamento a cada dia sua partida,
A saudade é sina de quem ama,
Onde está o poeta-passarinho?
Que ele refaça seu caminho e acalente meu coração.
D.D.D.M.S
Leti Ribeiro...
Mil beijos!
Querida Poetisa
* Norma Aparecida Silveira Moraes *
NORMAYEVA SILVEIROVA
(Ministra da Moral e Bons Costumes do Reino de Gorobixaba)
SELO REAL
*
É MUITO VER QUE VOLTOU
AQUI TEM SIM FELICIDADE
SE JÁ RIU OU JÁ CHOROU
AQUI SE TEM A LIBERDADE
NÃO, SE VÁ, VEM VOLTANDO
DIAS FELIZES DEVEM ESTAR
AQUI TAMBÉM TE ESPERANDO
PARA QUANDO VOCÊ VOLTAR
AQUI POSSO MUITO SORRIR
POSSO ATÉ MUITO CHORAR
NOS VERSOS QUE CONSTRUIR
DEIXA A ALMA TUDO CURAR
ALMA A CASA VAI RETORNAR
POIS NO PEITO BATE SAUDADE
COM AMIGOS VAI SE ALEGRAR
POIS AQUI TEM MUITA AMIZADE
Adorada
poetisa
* L U A M O R *
I
* (Em especial, esta poesia
dedicada para Facuri) *
COM ANTECEDÊNCIA
Doida de amor
Desejei viver a eternidade
Com a sua permanência
Ai, meu pai!
Este homem me domina
Presa estou a ele
E assim vou vivendo
Sem arrependimentos
Presa voluntariamente
A este amor imenso
Sempre querendo
Com você
Viver mais um momento
Se algum dia
Quiser me deixar
Ó, meu amor!
Avise-me
Com cinquenta anos de antecedência...
Luamor
I I
( Sublime interação de LUAMOR)
Juntei todos os meus pensamentos
para poder por um instante te sentir
mas não há outra maneira de pensar,sentir e dizer isso,
eu sinto a sua falta ora poeta passarinho
feliz estou por saber que seu "sentir,
é iluminado nada sofrido"
Mas tenho que seguir em frente
então eu estou aqui.
e você também
me permita ser seu espelho esta noite
E cantar em mim o seu encanto
tua estranheza e teu espanto
como quem sabe no fundo
que não há distância neste mundo
me permita ser esta noite
a voz que te canta e te encanta de si
que te faz sentir e parar
como quem volta para casa
e resolve se amar.
Que feliz rumará o seu caminho...
Luamor
Sem Gravuras, rumará o seu caminho... (?) rsrs
Beijo Luis, volte e fique,
Vera, Lua
QUERIDO AMIGO
DOUTO-POETA
* D A F L O N *
*
Sensacional!
Daflon-Passarinho é a ponte
Do Quintana menino
Recantista brilhante
Passara de mansinho
Poetisa Querida
* N i l d e S o u s a *
*
Oi meu lindo Pássaro Azul!
Azul que se funde e confunde
no infinito da liberdade criadora.
Que possa voar mais que incontáveis primaveras.
Felicidades mil pra ti (não me esqueci de ti em 22-11.)
Bjos e carinhosamente um viva tu!!!
Nil.
Minha Querida
POETISA
* M A D O *
*
A dor dum amor vivido
Distante e longe do ninho
Afeto intenso, mas já ido,
Rumou o poeta-passarinho?
Saudades de vc querido amigo poeta!
Passando para agradecer o carinho
e deixar o meu abraço.
MADO
Nossa (minha) amada
pensadora carioca...
* C r i s t i n a G a s p a r *
*
Cá...em 3a. Interação:
I I I
Meu querido amigo
Ao ver tua face amiga em minha escrivaninha
Sinceramente...quase ovulei é o que te digo
Ô! Falta danadinha
Nunca mais te ausentes de ti poeta nobre
Pois se te perderes por dentro não acharás o retorno
Minha vista é boa, mas, nem à toda Terra cobre
E não desejo ficar sem ti neste mundo morno
Lembre que da Côrte Feliz sou súdita incontesta
E como Ministro tens tuas obrigações
De manter todos os recantos e pares em estado de festa
E não de causares como em mim, ovulações
Passo aqui para te deixar meus abraços fraternos
Minhas tochas de luz e bençãos para os teus passos
Minha torcida pra que em breve retornes aos laços ternos
E pedindo à Deus que te proteja de novos percalços
Paz e felicidades, alegria e sorrisos
Amo-te meu amigo'Inté' breve!
Café aguardando pra ser passado fresquinho
Ombro amigo, gratidão e fraternidade
Cris
Poetisa
Adorada
* Nativa *
*
É certo que um rumo tomaremos.
Quando penso já sinto falta de todos...
O medo de ir não é o caso e sim deixar quem amamos.
Lidar com essa saudade antecipada
já é morte lenta que não se pode evitar.
No fundo quero que não passes agora,
que tudo seja poesia,
Que o amor lhe tire a agonia
e a disposição melhora.
Belos versos sentimentais, amigo.
Bjs
Nativa
Poetisa Mestra
* Ignez Freitas *
Última ponte...
Um dia meus pés tocarão a última ponte,
para que eu faça a minha travessia,
não sei a hora é o lugar,
nem se haverá sol ou chuva nesse dia.
Irei morar no infinito,
onde vivem as estrelas,
e quem sabe seja esse,
o meu dia de alegria...
Deixo minha humilde poesia,
como prova do meu imenso carinho amigo querido.
Um grande abraço carinhoso pra ti...
Ignez
Leiam esta autora/pensadora e
CONFRONTEM-SE:
QUERIDA
POETISA
Roberta Lessaa
*
O POETA DE PREGUIÇA SE TRAVESTIU, MAS NÃO DESISTIU.
- deixa no ar desprotegida a poesia para o outro poder se alar
O POETA EM HARMONIA SE ENTRISTECEU, MAS NÃO ESMORECEU.
- muito diferente do que sente, sabe das coisas que sente.
O POETA PARA AGRAVO SE AMOLECEU, MAS NÃO ENLOUQUECEU.
- insano o é, e jamais permite a tal cura ainda mais insana.
O POETA COM TEIMOSIA SE DESNUTRIU, MAS NÃO PARTIU.
- à procura do carinho apaixona-se e perde-se em rimas maiores.
O POETA POR BRADAR SE DESCONSTRUIU, MAS NÃO RUIU.
- além da tela há a janela que disfarça escancarada de sóis.
O POETA NA LIDA SE POETIZOU, MAS NÃO DESENCANTOU.
- seu trabalho é mais que estética boçal, é caminhar.
O POETA À VIDA SE DEDICOU, MAS NÃO APORTOU.
- corre em suas veias rios em chamas clamando o livre poetar.
Roberta Lessaa
POETISA
ADORADA
Lucia Moraes
*
Olá, amigo poeta Facuri, passando por aqui para deixar-te
um abraço e uns versinhos de amizade e carinho.
As pontes abreviam a distância do meu amor
Transformando em sonho o que já foi, um dia, dor
Turbilhão de águas turvas, correntes de ilusão
Sem destino, fugindo do caos da terrível solidão.
Assim, tal qual o poeta passarinho, também passarei
Mas não sem antes beijar os lábios de quem amei
Levarei o seu sorriso comigo e meu caminho seguirei
Contigo ficarão as lembranças, pois saudade deixarei
. Bjss no coração e um excelente domingo pra ti.
POETISA
ADORADA
MarySSantos
*
Alegria imensa visitar novamente esta página.
E esse aceno sem gravuras,
mesmo que ainda estejam
decorando as margens dos nossos dias,
são imperceptíveis por conta da experiência
de tê-las sempre moldurando nossos passos...
Quiçá elas já estejam inseridas em nós,
na pele, na alma, porém,
o desenrolar da sábia pacificação, em nós,
destaque o novo, sem no entanto desbotar
os primeiros rabiscos de nós...
(sempre que te leio, viajo além do necessário, rs.
Grata pela partilha, querido poeta)
Bjo.
Mary