Bendito os que amam
Loucos são os que não amam,
Os que se perdem na multidão
De sóbrios e descoloridos.
Vã é a rudeza impregnada
Nos conceitos pessimistas
Que sufocam e dilaceram alma nua
Com seu vento hibernal.
Sejam louvados os que amam sem ter medo,
Os que beijam seus amores
Nos jardins públicos e secretos.
Que suas crenças viajantes
Nos céus tão distantes,
Voem! Dancem sob lua,
A canção de uma aurora boreal!