Punhos de sangue
Punhos de sangue
Alma minha cansada sofrida
Das escaramuças de mentes
Indecentes personas não grata na minha vida
Alma minha não me segura
Pois luto com fúria
Esmurro as paredes buscando saídas
Não te assustes com meus punhos de sangue
São a prova da vida,da dor
da alma minha
E do espírito aguerrido deste teu servo
Abandonado contigo pra toda sorte
Que nos ignorem somos proscrito
Da cultura do amor por nós
Ninguém jamais chorou
Não tivemos lágrimas no adeus
Nem acenos com lenços nas mãos
Sequer um coração acelerado
Por nossa partida hora por nossa chegada
Não tivemos à bênção das sorte
Dos anjinhos de candura
Pra nosso azar deparamos
Com monstros de armaduras
Com lanças envenenadas
Com todas as suas armaduras
De sorte que sobrevivemos
Contra toda vontade
Ao escaparmos
Daqui um dia ainda amaremos
A tua dor mim expira luto por ti
Alma sofrida um dia lembrarás
Desses punhos de sangue
Já em Chagas de tanto golpes
Essa clausura infinita podes
Questionar outro jeito não há
Nem grito nosso alguém ouvirá
Quem nos prendeu blindou
Nos esqueceu , até dizem que morreu
Apenas te rogo alma minha sofrida
Por nós , pelo amor, pela luz
Que nesse escuro cessou
Por tudo que nos privaram
Lute ! lute ! lute ! lute ! lute !
E jamais desista...
Ricardo do Lago Matos