Punhos de sangue

Punhos de sangue

Alma minha cansada sofrida

Das escaramuças de mentes

Indecentes personas não grata na minha vida

Alma minha não me segura

Pois luto com fúria

Esmurro as paredes buscando saídas

Não te assustes com meus punhos de sangue

São a prova  da vida,da dor  

da alma minha

E do espírito aguerrido deste teu servo

Abandonado contigo pra toda sorte

Que nos ignorem somos proscrito

Da cultura do amor por nós

Ninguém jamais chorou

Não tivemos lágrimas no adeus

Nem acenos com lenços nas mãos

Sequer um coração acelerado

Por nossa partida hora por nossa chegada

Não tivemos à bênção das sorte

Dos anjinhos de candura

Pra nosso azar deparamos

Com monstros de armaduras

Com lanças envenenadas

Com todas as suas armaduras

De sorte que sobrevivemos

Contra toda vontade

Ao escaparmos

Daqui um dia ainda amaremos

A tua dor mim expira luto por ti

Alma sofrida um dia lembrarás

Desses punhos de sangue

Já em Chagas de tanto golpes

Essa clausura infinita podes

Questionar outro jeito não há

Nem grito nosso alguém ouvirá

Quem nos prendeu blindou

Nos esqueceu , até dizem que morreu

Apenas te rogo alma minha sofrida

Por nós , pelo amor,  pela luz

Que nesse escuro cessou

Por tudo que nos privaram

Lute ! lute ! lute ! lute ! lute !

E jamais desista...

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 31/08/2016
Reeditado em 21/03/2017
Código do texto: T5745452
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