O epilogo de um romance inacabado
Na hora da despida somos assim
Rejeitamos de qualquer maneira o fim
Um pé na frente um passo atrás
Na hora da despedida tudo se transforma
A gente aceita mais não se conforma
Tudo é solitário por demais
Na hora do adeus somos crianças
Choramos por picuinhas e implicâncias
Desconfortos de um coração sofrido
Na hora do último abraço derradeiro
O salivar de um beijo perde seu tempero
Bons tempos ou tempos perdidos
Na hora da cruel despedida
Certezas embaralhando as duvidas
Dois corpos completamente dilacerados
Pedindo mais um pouquinho colo
Pedindo um simples até logo
Nesse epilogo de um romance inacabado