OLAVO BILAC VOLTOU*...
AOS DESCRENTES.
Vós, que seguis a turba desvairada,
As hostes dos descrentes e dos loucos,
Que os olhos cegos e de ouvidos moucos
Estão longe da senda iluminada.
Redrocedei dos vossos mundos ocos,
Começai outra vida em nova estrada,
Sem a idéia falaz do grande Nada,
Que entorpece, envenena e mata aos poucos.
Ó ateus como eu fui – na sombra imensa
Erguei de novo o eterno altar da crença.
Da fé viva, sem cárcere mesquinho!
Banhai-vos na divina claridade
Que promana das Luzes da Verdade.
Sol eterno na glória do caminho!
Do Livro, O Parnaso de Além Túmulo, psicografado por Francisco Cândido Xavier
Olavo Bilac Natural do Rio de Janeiro, nasceu em 16 de dezembro de 1865 e aí faleceu em 1918. Considerado, ao tempo, o Príncipe dos Poetas Brasileiros. Sócio fundador da Academia Brasileira de Letra.
Curitiba, 25 de agosto de 2016 – Reflexões do Cotidiano – Saul
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