Otimismo, o meu Raio!
Por que a minha alma, assim agitada?
Não sei o que quer...
Caminha apressada. Não me conta, sequer.
Por que abalada, ligeira, estressada?
O que busca, assim, a minha alma mulher?
Sorrateiro, o EU caminha de leve...
E a segue, pisando em seus passos.
Busca no escuro andando em sua sombra.
E encontra!
Na nesga clara de uma janela qualquer...
Filtrado,
Nos vãos dos dedos
De minhas mãos sobre o olhar de soslaio,
O RAIO...
Sim! Reto e direto, que clareia e aquece
Por onde ele passe...
E como o vento sem curva, o RAIO caminha.
Certeiro, meu todo ele atinge.
Qual rija, mas fina, delicada lança.
E ao meu EU, ao meu sonho
E à minha esperança,
O RAIO ilumina.
Se chama OTIMISMO.
Que de novo me alcança!