A paz do teu abraço
E a poesia ferida só quer a paz do abraço teu
Só quer de cada verso, um perfume marcante
Quer adormecer essa noite, fingir que morreu
A tristeza que pela manhã foi dor dilacerante
Tantos olhos superficiais e um só coração fiel
Marca misturada ao tempo, que passa veloz
E continuamos presos, celas doces como mel
Grades que não separam o amor puro de nós
Construído por sólidas memórias da inspiração
Que se não podem voltar, permanecem no ar
Tocam as notas especiais da mais linda canção
E curam esses versos, quando a ouvimos tocar.