Recomeço
Pus os meus pés na estrada, uma saga.
Alcancei o meu destino à espada
Foi duro.
Escuro.
Corri a corrida cega rumo ao futuro
Matei inocentes,
Feri sementes,
Meus pés ficaram sangrando, dormentes
Plantei paixões.
Arranquei os canhões
Explodi as bombas de minhas ilusões
Quis me arrepender, mas pedir perdão era difícil.
Os vícios,
Um hospício.
Em minha alma busquei o armistício.
Trégua para a dor doída.
Instalou-se em mim a fome da perfeição.
Desci as escadarias na escuridão.
Tateando as paredes frias, fuga.
Fugia.
Enlouquecia.
O último degrau à minha frente surgia.
Estava embaixo. No fundo do fundo, do fundo.
Abri meus olhos, olhei para o alto, bem alto.
Acorda! A vida te chama.
Um novo horizonte vislumbrei.
Um caminho sem escadas, apenas pontes.
Por que escadas, se eu quiser, as construo.
Se não as construo, certamente, delas não preciso.
Menos trabalho, mais repouso para aproveitar as flores.
Para se deleitar nos muitos e diversificados amores.
Meus pés reaprendendo o caminhar
Recomeço.
Pus os meus pés na estrada, uma saga.
Alcancei o meu destino à espada
Foi duro.
Escuro.
Corri a corrida cega rumo ao futuro
Matei inocentes,
Feri sementes,
Meus pés ficaram sangrando, dormentes
Plantei paixões.
Arranquei os canhões
Explodi as bombas de minhas ilusões
Quis me arrepender, mas pedir perdão era difícil.
Os vícios,
Um hospício.
Em minha alma busquei o armistício.
Trégua para a dor doída.
Instalou-se em mim a fome da perfeição.
Desci as escadarias na escuridão.
Tateando as paredes frias, fuga.
Fugia.
Enlouquecia.
O último degrau à minha frente surgia.
Estava embaixo. No fundo do fundo, do fundo.
Abri meus olhos, olhei para o alto, bem alto.
Acorda! A vida te chama.
Um novo horizonte vislumbrei.
Um caminho sem escadas, apenas pontes.
Por que escadas, se eu quiser, as construo.
Se não as construo, certamente, delas não preciso.
Menos trabalho, mais repouso para aproveitar as flores.
Para se deleitar nos muitos e diversificados amores.
Meus pés reaprendendo o caminhar
Recomeço.