Adurente.

Adurente meu coração, Senhor;

Diante do antro do teu âmago?

Pacífica-me, no teu vento mornante.

Retirando chagas, deste meu corpo.

Lançando-me, nos canteiros da esperança.

Na ladra de um diamante espelhante,

Como rocha, sobre o sal difuso.

E sobre o sol, nas margens do vinho.

A morte, é faceira, e conselheira?

E nas madeixas de um mundo airoso?

Mas, jamais brindou o lado da Luz!"

Tão são, sigo vossas palavras ébrias

Pois, na tua aura, de mento, estou.

Encontrando arbítrios de morada.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/07/2016
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