"Libertas quae sera tamen"

(Liberdade mesmo que tardia)

E que venham as liberdades_ nada tolidas

Baseadas nas nossas escolhas!

Um saltitar de horizontes sem alardes

Do que nos absorve em verdades sentidas!

Quem voa, dificilmente se contenta apenas em andar

A ótica da altitude é sempre mais ampla e enigmática

De lá muito do "eu" se põe a cantar

Um canto aberto ao nosso lirismo acrobático

O céu azul retumbante

Traz sempre alegria fulgaz

Regozijo pois sensações abundantes.

À minha vã vontade faz

Um desejo amplo e constante

De banhar-me no horizonte que me apraz.

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Inspirado no miniconto de Zélia Freire, "Qual seria a sensação de voar"

Gi Poletto
Enviado por Gi Poletto em 18/07/2016
Reeditado em 18/07/2016
Código do texto: T5701374
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