"Libertas quae sera tamen"
(Liberdade mesmo que tardia)
E que venham as liberdades_ nada tolidas
Baseadas nas nossas escolhas!
Um saltitar de horizontes sem alardes
Do que nos absorve em verdades sentidas!
Quem voa, dificilmente se contenta apenas em andar
A ótica da altitude é sempre mais ampla e enigmática
De lá muito do "eu" se põe a cantar
Um canto aberto ao nosso lirismo acrobático
O céu azul retumbante
Traz sempre alegria fulgaz
Regozijo pois sensações abundantes.
À minha vã vontade faz
Um desejo amplo e constante
De banhar-me no horizonte que me apraz.
_____________
Inspirado no miniconto de Zélia Freire, "Qual seria a sensação de voar"