Meu habitat
Há tempos...
A minha caminhada na estrada tem sido assim...
Com um princípio e nunca um fim.
Feito uma loba solitária,
Com tempestades e nenhuma calmaria.
Por entre rios... Florestas...
Nada sedenta.
Na busca por dias melhores...
Apenas seguindo o instinto,
Com os meus valores,
Pelo infinito.
Para a sobrevivência...
Não pense que vou suplicar,
Não pedirei a clemência...
Em plena falta de ar.
Em passos lentos caminho sem pretensão,
De agir e nem calcular...
Alguns sobressaltos, minha reação,
A mata é o meu habitat.
Muitos me negaram uma casa,
Aqui sou livre...
As cartas deixa-as sobre a mesa,
Em sensações, não se quebre.
Sou a pessoa que desejo ser...
E não manipulada pelos demais.
Tenho na pele o meu prazer,
Chega de lamentos e nada de ais.
Só queria te reencontrar...
E que esta situação fosse diferente...