Adeus do fim
No silêncio lá fora
me calei dentro de mim
quis ouvir no agora
olhei pela vidraça achei graça do fim
olhei novamente para ele, sorri...
era um começo já!...
Uma rosa vermelha depositei no peitoril da janela
lá ela ficou rubi e rubra
a rua já não estava mais sozinha, um olhar era dela
o fim acanhado não amado encontrava a curva
o começo trazia um brilho que ultrapassava em aquarela...
A retina dos olhos inundou em brilho
os lábios sorria
a esperança carregava um filho
e a solidão abortada não mais podia.
Todo silêncio trazia nas mãos um lenço
do perfume marcando presença
de criança inocente em um novo começo
o tempo dono absoluto de uma nova crença.