Transfunde.

Num lugar sem fim e brutal me vejo?

Véu que guia o passado fomento,

Sois, oliveira, casta e perfumada.

Caminhando sem descanso eterno.

Não há, vento e nem brisa de ventania.

Senil é o dia deste demônio,

Que soa sua isolada vaidade.

Tampouco as batidas da paixão.

Embora eu, não tenha esperança?

Todo caminho, transfunde o coração,

Venha me buscar, ó anjo celeste.

Sangrando-o no ulo da gentileza"

Pelejando obscuro sob as ramas!"

Quando, vê, tempo frente a solidão.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 07/07/2016
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