Senti(n)do
Felicidade foi-se embora.
Deixou ressentimentos.
Levou consigo sua companheira dignidade.
Esqueceu sua identidade.
Tomou pra si angústias.
Abriu espaço para impotências.
Abraçou a tristeza. E fez dela fiel escudeira.
Numa aparente carência.
Numa latente descrença.
Um penoso momento.
Em que nada satisfazia. Nada compensaria.
Uma fresta para incertezas foi aberta.
Sentimentos foram somatizados pelos caminhos que eram trilhados.
O humor perdeu sua vez.
A insensatez ganhou freguês.
Isolou-se.
Calou-se.
Achou condizente com o incidente.
Pois assim se arrastava a Felicidade com seu corpo pesado.
Esquecendo-se que a Tristeza, que tomou seus braços, também tem lá suas vaidades.
E juntos da Angústia, do Ressentimento e da Descrença, pensam ser onipotentes.
No entanto esquecem-se das sensações onipresentes.
De uma em especial, que teima em cruzar o caminho da gente e derrubar qualquer sentimento maledicente.
Pela simples razão da “Esperança, a última que morre” encontrar logo a frente.
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