POESIAS... (1)

NOITE NA ALMA...

Contempla esta noite tão escura

E por mais que ansiosa a procura

Nenhuma estrela hás de encontrar

A noite é o grande manto que encobre

A beleza da vida a doce a nobre

Labuta do viver e do amar

Dormitam as cores os matizes claros

Esconde o canto os aromas raros

Da Natureza que nos cerca e vibra

À noite em minha´lma

É algo estranho assim

Parece noite escura

O que acontece em mim

Que tenho alma cativa

A sentimento rude

Quis cintilar mil estrelas, mas não pude

Tentei vibrar a eterna lira

Sonhei cantar na noite de mentira

E teria adorar seus versos

Se não tivesse o peito

O coração imerso

Na imensa noite

E que o amargor me vira...

O REVERSO...

E o coração e a alma do cativo

Há de parecer um dia altivo

Quando brilhar em firmamento são

A estrela do carinho deste afeto

No imenso majestoso teto

Do firmamento azulado do perdão.

A noite é linda

Vem a mim amiga

Que como treva embora siga

Nas grutas do pranto que vergasta

E a minha alma um dia

Tu vás vê-la

A cintilar na noite

Como estrela

Quando eu tiver liberto

Meu irmão.

Às vezes achamos guardados no “fundo do baú”, “coisas” que deveríamos ter jogado fora, mas, hoje casualmente encontramos estes versos, escritos pela esposa, (HPZ), por intuição nos inicio dos anos 60... Resolvemos digitar, “fugindo” da pontuação, pois reconhecemos que poesias, não são o nosso forte. Espero que “sintam” o conteúdo; há mais três que iremos digitar...

Curitiba, 04 de julho – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 04/07/2016
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