Aos Livres de Coração.
31/10/05
Sem solução, o sofrer,
de espírito alado,
preso a convenções,
grades e mordaças.
Render-se a comum opinião,
mataria o pobre coração.
O pássaro aprisionado
definharia até perecer.
Se um dia, possível for alçar vôo,
haverá toda emoção a liberar:
amores a vivenciar sem restrições,
opiniões a dar sem temer repressões.
Enquanto não vem solução,
resta um sanativo, aos livre de coração:
Nutrir a esperança de voar
e em céu infindo pisar,
mantendo a vida de quem,
habita entre terra e ar.