Redenção

“Luto contra aos anos que arrombaram-me em silêncio

Luto pela luz no vale e pelo amor mau cultivado...

Levanto-me sob lindas auroras que me ensinam a despedir-me dos velhos ventos e cantar pro coração a paz que a alma anseia saborear sem temer sucumbir aos ímpetos da carne e sem a presença do mundo em mim...sem as vozes cínicas.

Não quero testemunhas,teóricos,juízes ou doutores.

Minha alegria não tem medida ou causas. Aprendi a tecer meu tempo com outros ares e melodias. Descubra –te e purifica-te!

Faça-se em passos suaves e dê morte aos que te roubaram a face

Cante aos Céus todas as lágrimas de outrouras de suplícios e ouça o coro das montanhas que festeja a sua chegada."

De: 24 de julho de 2010