Correntezas do rio
Nuvens de fumaça,
No céu cinzento.
Continuo procurando,
Sair deste lamento.
Onde a maldade desapareça,
E da alegria nunca esqueça.
Senão, continuarei me anulando,
Nas pedras do caminho tropeçando.
Tire-me daqui!
É o que sempre peço...
Livre-me aqui!
Será que desapareço?
Teimam ema aparecer,
Sombras e fantasmas.
Embutidos no esquema,
Como sentir prazer?
Se são falsas as artimanhas,
Nelas não caio.
Faço as minhas trilhas,
Seguindo as correntezas do rio.
Tire-me daqui!
É o que sempre peço...
Livre-me aqui!
Será que desapareço?