Do futuro... Quem saberá?
Adorável criança, levada e sapeca,
Brincava com os amiguinhos e sua boneca
Na frente da casa o florido canteiro
Vivia entre os animais, pássaros, flores.
Em contato direto com a mãe natureza
Da vida contemplava a infinita beleza
Vida de criança, dias alegres de esperança.
Coração puro mente sã, sem o mal conhecer.
Aprendia sobre o bem, o amor, um amanhã,
Onde todos são felizes e tem direitos iguais
Sua mãe amorosa, criativa, cuidadosa demais.
Dava-lhe ensinamentos, corrigia conforme o momento.
Ensinava o amor, o respeito a Deus criador, e toda criação.
Dizia-lhe: A vida cabe na leveza que se guarda no coração
Céu azul com nuvens brancas, rio de águas transparente.
Peixinhos prateados nadavam ligeiros, livremente.
A menina feliz brincava na cachoeira, colhia fruta saudável.
Da pequena goiabeira, doces lembranças da bela infância.
Da menina linda e faceira, pequena sapeca e arteira.
O tempo passou... A vida... O futuro chegou, ela cresceu.
Os dias já não eram tão leves, muito menos dourados.
O céu nublado... O destino enigma a ser desvendado.
A menina escondeu-se no seu ser, pensa na vida sem saber.
Com o coração a pulsar, já não sabe do futuro o que será.
Sem saber da vida a certeza, o que virá... Quem saberá?
Sabe que deve confiar, e seus sonhos e anseios entregar.
Ao Deus amoroso que quando criança aprendeu a amar