ÁGUA NÃO HÁ DE FALTAR
A semente
Plantei uma sementinha
E em seguida reguei com o orvalho,
Ou gotas de águas choradas
Por estes olhos apaixonados.
A sementinha foi germinado...
Aturdia por tanta alucinação!
Pois, as lagrimas dos meus olhos,.
Jorram da paixão do meu coração.
Água não há de faltar,
Nem hoje, nem a vida inteira...
Porque abri as comportas destes olhos,
Que choram pelo amor derradeiro.
Hei de contemplar tua beleza,
Teus galhos, flores, folhas verdes;
Os pássaros gorjeando em tu,
Homenageando a natureza.
Não vás esquecer-te de mim:
Quando já estiveres crescida,
Com frutos, galhos, ninhos, clorofila, sombra e passarinhos.
DJALMA PEREIRA GUEDES