Esperança Viva!
Já era final de abril,
O farol se abriu,
E mesmo sentindo frio,
Estudou como nunca se viu.
Sentado ali no chão,
Tinha apenas dois minutos,
Para terminar a lição.
De manhã, pequeno menino,
Sonhando apenas em mudar seu destino,
De tarde, mudava seu figurino,
Deixando evidente seu porte franzino.
Já era final de tarde,
E o farol novamente se abre,
No canteiro o caderno se fecha,
E no meio dos carros encontra uma brecha.
Bala na mão,
E esperança viva no coração.
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