NUM RIO PANTANEIRO

Hoje, tô com aquela saudade doída em meu peito

Amarga, nada calorosa, que estreita os pulmões e o coração

A lágrima cai pelo meu rosto repleta de sentimento

Uma fotografia transborda de meu sensitivo olhar

Viajo com avidez em cada momento em que as mãos

Entrelaçadas na beira do rio pantaneiro conduziam a um beijo

De esperança

Sim, era ela, a imponente e corajosa esperança

Colorida e impávida a pintar o meu caminho preto e branco

Que querer é esse de tua voz declamando minha inspiração

Refletindo em meu sorriso a doçura de nosso amor

Ainda navego solitária em meu barco, nessa busca sinuosa

Da mata verde intensa que eu sonho caminhar

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Música para sonhar: A Thousand Years