Repúdio ao Obrigatório
Colorindo estou letras forçadas.
Preconceituosamente disfarçadas!
Disse eu ser e não negar,
Então sem siso quero lembrar...
A loucura que é no mundo estar.
Querer ser diferente, melhor e escapar...
E se ver impotente, mãos atadas.
Por ser antiga, recriminada!
Mundo sem cor.
Às vezes só dor.
Vergonha é votar!
Ver tanta verba escoar!
Tanto tempo passar!
E nada mudar!
Viram noites, marcando tempo.
Das horas trabalhadas?!
E o país vai revolvendo,
Pessoas desempregadas.
Quero só um atrativo.
Ao cansado cidadão.
Ter voto facultativo!
Sair dessa obrigação...
Essa gente sem coração
Cria leis teóricas, artigos repetidos...
Direitos humanos, constituição?
Ficam ao léu, esquecidos!
Saúde? Que funcione sem desvario!
Educação? Onde moram incentivos na Nação?
Segurança? Quem tem no Rio?
Direitos humanos, constituição?
Leis máximas esquecidas.
Destroçando sonhos e vidas!
Dinheiro do povo gasto...
Em extras aos atores nesse teatro...