QUISERA EU, QUISERA

Que eu guarde para sempre a ternura do momento em que você me sorriu!

Como guardo os mimos de minha mãe no meu vasto coração!

Quisera ter eu sempre a mesma simplicidade que reina na roda dos meninos descalços

Para que tenha em mim a alegria dos passaros que acordam a manhã diligente

Quisera ter sempre em minhas mãos a leveza do vento e na alma a maciez de uma rosa

Para ser mais ameno, mais indulgente e poder perdoar com sinceridade

Quisera enxotar minhas mágoas de pronto, quando alguém me fere ou me rebaixa

Ser assim, mais cordato e ter a faculdade de compreender o que não posso aceitar

Quisera poder conter meu abominável senso de justiça quando defendo minhas convicções

Para que eu nunca me sentisse vítima de minhas incapacidades, principalmente a de amar

Quisera que não me doessem as incompreensões e as saudades fossem apenas lembranças felizes.

Quisera eu tivesse também a grandeza, de ao saber-me pequeno e insignificante diante da vida, ao menos não abraçasse a vileza de renunciar às batalhas.

Quisera sonhar menos e realizar mais. Ser um benfeitor, filantropo aceitável e sempre às escuras.

Quisera ter exemplos que pudesse inspirar os jovens, escrever textos que instruíssem, deitar palavras que mitigassem a dor do meu semelhante e construir versos que despertassem o amor.

Quisera ter para sempre a ternura do momento em que você me sorriu

Quisera ter a simplicidade que reina na roda dos meninos descalços

Para que tenha em mim a alegria dos passarinhos quando acordam a manhã diligente

Quisera ter sempre em minhas mãos a leveza do vento e na alma a maciez de uma rosa

Para ser mais ameno, mais indulgente e poder perdoar com sinceridade!

Quisera eu poder enxotar minhas mágoas de pronto, quando alguém me fere ou me rebaixa.

Ser assim, mais cordato e ter a faculdade de compreender o que não posso aceitar.

Quisera poder conter meu abominável senso de justiça quando defendo minhas convicções.

Para que eu nunca me sentisse vítima de minhas incapacidades, principalmente a de amar!

Quisera que não me doessem as incompreensões e as saudades fossem apenas lembranças felizes!

Quisera eu tivesse também a grandeza, de ao saber-me pequeno e insignificante diante da vida, ao menos não abraçasse a vileza de renunciar às batalhas.

Quisera sonhar menos e realizar mais. Ser um benfeitor, filantropo aceitável e sempre às escuras.

Quisera ter exemplos que pudesse inspirar os jovens, escrever textos que instruíssem, deitar palavras que mitigassem a dor do meu semelhante e construir versos que despertassem o amor.