ESPERANÇA
Vivo à espera de um desenlace
Que trará os confins do mundo
Aos meus pés... É tão profundo
Que a natureza terá em sua face
Os turbilhões que giram alhures
Perante os ventos que gargalham
Sobre as nuances que agasalham
Sentimentos que habitam algures
E trazem o contraponto da espera...
É a exegese do tempo que dilacera
A ansiedade do que será o amanhã!
Minutos e segundos rasgam horas
Que se atropelam onde o eu mora
E a esperança sorri a cada manhã!
DE Ivan de Oliveira Melo