Quem dera
Quem dera
Quem dera olhar o coração
Saber-se tão sensível
E perceber o invisível
Aquele desejo de adoração
Quem dera ser criança
Ver o mundo inocentemente
Antes que deturpem sua mente
Rompendo com a divina aliança
Quem dera ser divino
Ao menos parte da pureza
Assim não haveria aspereza
Que me tornara sovino
Quem dera essa poesia
Transformasse os sentimentos
Criando maravilhosos momentos
Preenchendo o mundo de alegria
Quem dera...
Eduardo Benetti