Acrisoladas.

Abrindo-me como o espinho,

E as nuvens, criam minha vontade,

Procurando-me dentre suas lágrimas.

Caminho entre as rosas sangrando.

E lanço-me a Deus, em libertação!"

E logo me vejo adormecido,

E de alma toda esparramada.

Pois repouso com os anjos celestes.

Neste tempo, tenho paz espiritual,

E no sangue, as rosas -sentem dores-

Perseguindo a benevolência amiga.

Ao alimentarem o meu espírito,

Ocultando os lugares da morte.

Sendo acrisoladas sob as águas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 27/02/2016
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