PÔXA (Momentos V)
Pôxa! Gostaria de dizer-te tantas coisas
Mas é tão difícil.
Escrever-te dos meus sonhos – expor
Mas não consigo.
Talvez por mera coincidência saía algo
Mas não complexa.
Sonhar e falar-te que sonhei contigo
Não mais lhe interessa.
Dizer-te tantas coisas – promessas –
Mas não acreditas...
De que adianta expor o meu futuro
Se só produzem, em mim, sonhos...
Gostaria de estar contigo
E dizer-te: Eu te amo...
Queria explicar-te tantas coisas
Com palavras simples e não ‘inconexas’.
Entender que nascemos um para o outro.
De que você precisa de mim
Assim como eu de você.
De que, ambos, nós queremos e nos amamos.
E não só eu – você também...
De entendermos que existem coisas simples
E tudo reluz amor.
Que nem todos os sonhos podem ser desfeitos
E sim construídos.
Que devemos ser o tudo de um nada
E não um nada qualquer.
Que todas as coisas bonitas e ditas
Sempre trazem um longo sentido...
Não sei se escrevi tudo o que querias
Mas... Foi o que consegui escrever.
Talvez se torna difícil de entender
Mas nada esta restrita.
Talvez sejam meras palavras bonitas,
Mas saídas com sinceridade.
E o pouco que escrevi foi para dizer-te:
Que apesar de tudo EU TE AMO...