Dedicado aos que sofrem
Percorri sozinho
Uma longa estrada
Opaca, sem vida, sem nada
A lua generosa
Derramou seu brilho
Em cada canto da estrada
O caminho parecia sem fim
Tornou-se musa inspiradora
Escrevi com a alma e coração
Poemas eternos, sem rimas
Mas com vida, emoção
Lembrei-me daqueles que sofrem
Dos que choram, sem ser consolados
De todos os maltratados pelo sistema
Que cria palacetes e barracos
Lembrei-me daqueles que nunca foram amados
A eles dedico este poema
Tecido na essência da alma