Ah Rio.

Ah rio de lágrimas sineiras,

Alagas todo remanso tênue,

Selvagem sobre o ocasionar.

Desces lento e amoroso.

Libertando gentilezas primaveris,

Encostadas, em teu leito senil?

Restam muitas árvores litráceas.

Numa sombra negra e machucada.

E no teu plumo areio, ao irdes?

"Nas tocaias da manhã,o sol gentil!

As rosas ficam enluaradas.

Abraçando o vento infernal,

Soltando espelhos de abrolhos.

Erguido, de perfumes suscetíveis."

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/02/2016
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