Despertar da Morte.

Quem és tu?"-Ó vida infinita!"

Por de tão belo, tornastes meu nada;

Sofrendo nos recantos das areias.

Sentindo o clamor deste universo.

Ei num despertar da morte,

Rastejando na minha mente;

Exaurindo meus medos famintos.

Caído na vala da esperança.

Ao caíres, neste som de paixão vil?

E naquele tempo, que fostes perfeita?

Neusa, de minhas lágrimas ruantes.

Resta-lhe, há sombra, de lacuna,

Neste mundo desdobrando dissabores!"

Feito da prata, linda e corrupta.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 12/02/2016
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