“SAUDADE À minha Mãe.” *
“Quantas cidades vi!... Pelas estradas,
Pensava em ti, de caminha a caminho!...
Ansiava chegar ao nosso ninho,
Para beijar - te, enfim, as mãos cansadas...
Voltava ao nosso sítio sem vizinho,
Onde fazia as traquinadas,
Sem esquecer - te as preces de carinho,
Que tenho na memória, resguardadas.
Tudo passou... O tempo corre e avança,
Apenas teu amor me domina a lembrança...
Teus canteiros de flores onde estão?
Vives no Alto Além... Estás, porém comigo,
Quero rever - te em nosso lar antigo,
Na saudade sem fim do coração!...”
*Antonio Serra
(Soneto recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier, através da mediunidade auditiva, na noite de 6 de Março de 1997, em culto do Evangelho, em sua residência, na cidade de Uberaba, Minas).
Curitiba, 02 de fevereiro de 2016 - Reflexões do Cotidiano - Saul
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