Camuflado.

A noite se entristece no silêncio,

De emboscada fica ociosa,

Das vezes que se enxerga o nada.

Dum derradeiro medo espiral.

Surtante e modesto colarinho,

De um veneno indolor campestre,

Num intermitente valor atrevido.

Sentindo o júbilo da liberdade.

No enredo a morte enlaça,

Subindo no alicerce da aurora?

A liberdade do horizonte.

Se atenta o lume da inverdade,

Supondo-se nas orlas dos cílios.

A balança do penhor camuflado.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/01/2016
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