Camuflado.
A noite se entristece no silêncio,
De emboscada fica ociosa,
Das vezes que se enxerga o nada.
Dum derradeiro medo espiral.
Surtante e modesto colarinho,
De um veneno indolor campestre,
Num intermitente valor atrevido.
Sentindo o júbilo da liberdade.
No enredo a morte enlaça,
Subindo no alicerce da aurora?
A liberdade do horizonte.
Se atenta o lume da inverdade,
Supondo-se nas orlas dos cílios.
A balança do penhor camuflado.