Maldita Têmpora.

Tida estrela que traça-me agouro;

A flora que tens de natureza,

Argumenta dentre minhas veias.

Fundida no vício das areias.

Sobre as ondas que possuem véus,

O fenecimento do arco absinto,

Ao gole de minha face endiabrada.

Na colheita dum destino replicante.

Suscita-me ó maldita têmpora?"

Se minha pele te ajeita pequena,

Pois carece de minha sombra torta.

Atribuas o meu silêncio sustante,

Abrindo teus restos na escuridão.

Seu orfeico de vela simbolista.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/01/2016
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