Talante.

Num deserto de minha manhã;

Pois esta magia me envaidece,

Repondo meus amores de sorte.

Transladando o meu espírito.

Minha alma caminha desfilando,

Subindo pelos jeitos dos carmesins,

Abro a valsa e careço em sombra.

Surtindo paixão sob o solo negro.

Donde eu me sinto sujeitado,

Surtindo-me de outrora descabida?

Dum safo talante procrastinado.

Meu pranto se vinga do passado,

Refugiado pelos meus seios!

Golpeando o espaço da vida.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/01/2016
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