Diferentes, mas iguais
Você não acredita
Mas você é coadjuvante.
Na história escrita
de nossas vidas.
Crê em mim!
Lembra dos dias
Em que você
Olhou o outro como amigo?
Enxugou a lágrima que persistia em cair?
Faz as contas,
das piadas e graças.
Que você não fez contas
Nem cobrou de ninguém.
Mas você coloriu rostos e olhos
Com tons de alegria.
Talvez você,
- O Bobo da Corte.
Aquele que não quer,
ou não cresceu ainda.
Seja míope para as desgraças
e ameaças
Que teimam em toldar o Sol
Que ainda é de graça.
E você heim?
Que diz que Nada Sabe?
Mas enche a gente de raça.
E com seus pratos de guizados?
Enche buchos
- E faz de conta
Que é Nada?
Você também que é muito Sério?
E em nada acha graça.
Chamados Pais,
ou simplesmente Agentes,
Mães ou Empregados.
Mas têm fórmulas mágicas
De seguranças, criatividade, proteção
e esperanças?
Todos tão diferentes!
E tão iguais!
Somos um só
Nesta mistura histórica
Atrelados a um ponteiro
de justiça, caos e paz
Apressados em chegar
Um dia
a uma estação ainda desconhecida.