PINTURA ALATÓRIA - Luiz Poeta

PINTURA ALEATÓRIA

Luiz Poeta

- Luiz Gilberto de Barros -

Às 10 h e 11 min do dia 24 de junho de 2007 do Rio de Janeiro,

especialmente para a arte de Anna Paes

Tu te mascaras, mas as caras que tu fazes

São tantas caras... por que usas tantas tintas ?

Tuas pinturas inseguras são fugazes

Teu rosto é lindo... afinal... por que te pintas ?

Os que te amam de verdade não projetam

O que não és... querem te ver sem maquiagem

Ao natural... feliz... com os sonhos que completam

O interior do teu amor... por que outra imagem ?

Que importa a cor de um falso amor, se o rosto é triste ?

Se tu chorares, teu pranto vai dissolver

Essa pintura aleatória à dor que existe

E que insiste em habitar todo o teu ser.

Tira essa tinta... onde está o teu sorriso ?

Quando tu ris, teu coração, como uma flor

Se abre em pétalas sutis... rir é preciso

Porque o sorriso pinta a cor do teu amor.

Queres pintar o teu amor sem te mentir ?

Apenas ri da tua dor aleatória

Ao teu amor, assim vais multicolorir

O que existir de desamor na tua história.

Se a chuva é triste, o arco-íris se revela

Quando uma luz timidamente se projeta

Por entre as nuvens... como a cor dessa aquarela

Do teu amor na luz do olhar... que te completa.

www.luizpoeta.com

LUIZ POETA
Enviado por LUIZ POETA em 02/07/2007
Código do texto: T549586