A humildade de um Rei

Nos campos reinava a injustiça,
Um clima de desesperança rondava 
a periferia...
Nas ruas se faziam ouvir 
gritos de pesadelos.
Pobres, mulheres, 'doentes' 
e idosos 
- Nada valiam.
O mundo sem esperança 
de redenção.
Na terra ressequida nada crescia, 
ainda regando,
As poucas flores que nasciam, 
morriam de inanição. 
Corações petrificados jorravam 
maledicências,
Autoridades escravizavam 
os pobres,
Portadores de doenças 'graves' 
eram abandonados.
Mas... 
Deus não esqueceu seus filhos e,
Da aridez da terra rachada 
fez nascer a mais
Bela Flor: 
MARIA!!
Cumpriram-se as profecias!
Na abóbada celeste ecoaram 
cânticos de glória,
Aleluias, vivas de alegria povoaram 
o universo!
Animais, em “atitude” de adoração, 
ofereceram seu bafejo,
(aquilo que os homens negaram) 
para aquecer a
Divindade, 
e a humanidade ali transfigurada
Entre a fragilidade e a fortaleza, 
entre a ternura e o poder do 
Novo, 
Único e 
Eterno...
Rei do Universo: 
JESUS!!!
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Ísis Dumont
Texto publicado há um ano (dezembro/2014) na Antologia 'Flores de Natal', aqui no RL, pelo querido amigo e grande escritor Miguel Carqueija. Breve será publicado a nova Antologia 'Flores de Natal' 2015, da qual também participo.
Caríssimos/as, gradativamente estou/estarei visitando (carinhosamente) a todos vocês e deixando em suas páginas, comentários e votos de FELIZ NATAL!!!!
 
Aparecida Ramos
Enviado por Aparecida Ramos em 23/12/2015
Reeditado em 23/12/2015
Código do texto: T5488695
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