BUSCANDO UM CAMINHO
Às vezes me contento com o subsolo,
Sinto um contraditório prazer na fria solidão,
Mas logo vem em meu ser um vazio e não quero ficar só,
Pois tento enxergar o amor imanente que me livrará da aflição.
Mas hoje sou condenado a vagar no vazio,
Sentindo-me um estrangeiro entre estrangeiros,
Observando a perdida sociedade num contexto frio,
Vivendo iludida pelo consumo e na busca desenfreada por dinheiro.
Não sei o que eu estava fazendo lá,
Enxergando somente as sombras da ilusão,
Mas quis me libertar, para o amor encontrar.
Porém, é difícil encontrar o caminho da felicidade,
Talvez seja mais confortável regressar à prisão,
Mas quero continuar sonhando com o amor envolto em saudade.