A mão de um cupido

Sinto que existo pela sua ausência

Não me divirto por isso

Apenas brinco com as palavras

Sou o sussurro no seu ouvido

A mão discreta de um cupido

Abrindo todos os caminhos

Nos fatos consumados

Amordaçado pela tua mentira

Que te engana a cada dia

Fazendo-me de poesia

Rasgo folhas e papéis

Esqueço meus anéis

Onde não poderia

Mas suas ‘verdades’

Ensinam-me sobre a vida

Não espero nada em troca

Muito menos faço apostas

De que um dia

Poderei te dar a mão

Quando abrir seu coração

Diego Moraes
Enviado por Diego Moraes em 30/06/2007
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