DO QUE SEI

Um pouco e nada.
Sei pouco.
Sou o louco da aldeia
e vago pela madrugada,
sem casa para morar.

Não há amigos me esperando
na mesa do bar.
Nenhuma mulher doida
quer dormir comigo.

No entanto, me sinto
maior que as casas
da gente de minha aldeia.
Meu pensar desagua
naquela estrela brilhante.