VELHA MÁXIMA

Uma singela magia dentro de nós se aflora! Bombas de um lado, gritos de outro e sentimos uma leve dor.

O Palco das guerras é a nossa caixa craniana. Nela estão os culpados pelo verbo SER não fazer sentido quando colocado antes do substantivo HUMANO.

O que é SER Humano? É tão difícil assim se chegar a uma resposta definitiva? E mesmo que saibamos a resposta, será que praticar esta verdade esta tão distante de nossa realidade?

A velha dupla, anjinho e diabinho ,coordena os pensamentos, sendo assim, a velha máxima da dualidade do BEM versus MAL que nos guia no mundo para um abismos sem fim. O que nos faz pensar? O que nos fortalece?

Praticar a BONDADE com simplicidade e olhar nos olhos das pessoas já seriam de grande valia para construirmos um mundo melhor. Que Mundo é esse onde a distribuição da riqueza é sempre desigual, onde o capital domina tudo e todos corrompendo até os mais céticos?

Por que levantamos perguntas sem respostas? Nosso melhor é ser masoquista conosco mesmo? O Bom é sofrer e mostrar aos outros o quanto você pode superar a si mesmo. Nossa massa encefálica não consegue criar e desenvolver um mecanismo melhor que o AMOR? Por que o que se pratica hoje não contagia muita gente. Por que o Tempo insiste em enferrujar o portão de casa. A Reação química que não cessa, a gratidão que vira promessa. Tempo que é meu, que é nosso que passa sem nos pertencer de fato. Raios e Trovões que cortam os céus escuros de madrugada, iluminam pela beleza e assustam pela sua ira. Será que um diluvio vem ai?. Somos o próprio diluvio nas ações, nos gestos, no comportamento, na ideologias que carregamos conosco. Somos a Faca e o Queijo, mas preferimos usar a Faca para ferir do que usar o queijo para alimentar.

O que nos faz sermos tão destrutivos conosco MESMO? Esse lugar chamado Terra deveria ser um lugar de Festa, um lugar bonito, com pessoas felizes e com muito respeito.

O que nos torna tão fúteis, acomodados e opressores? A velha ideia de igualdade não se sustenta mais, somos diferentes em tudo e nesta escala é difícil equalizar um ponto de equilíbrio.

Não estamos mais interessados em equilíbrio, pois sempre de um lado tem o BEM e de outro o MAL. Precisamos nos libertar de paradigmas que nos aprisionam, nos amordaça e nos torna parte deste sistema frio e cruel.

Aqui é um lugar como outro qualquer, pegue a caixa que contém lápis de cor e pinte seu mundo. Faça com as cores que julgar mais bonitas. Esqueça a velha máxima e debruce em si. Esta em você o poder da mudança. Basta que você enxergue isso e que acima de tudo orquestre a sua mente a filtrar o que realmente importa. Só o necessário.

Falcone
Enviado por Falcone em 15/11/2015
Reeditado em 15/11/2015
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