Esperança nos olhos!
O solo bem seco
Rachado, esturricado
Só mandacaru contra o cinza lutando!
O cachorro deitado na sombra do juá
Magro, buscando lá longe um preá
No curral antes cheio
Só sobrou a Mimosa
Dá o leite da Rosa
Não longe, ele mira a carcaça do alazão
Antes cheio de vida, agora podridão...
Assim, passa os dias aquele sertanejo
Da janela observa
Lá na frente solidão
De um céu sem uma nuvem
Só o azulão!!!
E o sol inclemente
Parece rodar
Busca um verde que seja
Só pra queimar.
Nos olhos já secos
Pra que água gastar?
Brilha uma esperança
De um dia mudar.
Que venha uma nuvem
Mude a situação
Que volte a ter chuva
Volte vida ao sertão!!!
O solo bem seco
Rachado, esturricado
Só mandacaru contra o cinza lutando!
O cachorro deitado na sombra do juá
Magro, buscando lá longe um preá
No curral antes cheio
Só sobrou a Mimosa
Dá o leite da Rosa
Não longe, ele mira a carcaça do alazão
Antes cheio de vida, agora podridão...
Assim, passa os dias aquele sertanejo
Da janela observa
Lá na frente solidão
De um céu sem uma nuvem
Só o azulão!!!
E o sol inclemente
Parece rodar
Busca um verde que seja
Só pra queimar.
Nos olhos já secos
Pra que água gastar?
Brilha uma esperança
De um dia mudar.
Que venha uma nuvem
Mude a situação
Que volte a ter chuva
Volte vida ao sertão!!!
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